quinta-feira, 18 de março de 2010

O futuro pertence aos audaciosos...

Alguns anos atrás, 3 irmãos deixaram a quinta onde tinham crescido para ir para a vila. Os 3 foram empregados na mesma empresa, com o mesmo salário. Três anos depois, João ganhava 1000 euros por mês, Paulo 2000 euros e Joaquim 4000 euros. O pai deles quando soube que não ganhavam a mesma coisa foi falar com o empresário para que este justificasse a razão pelo qual havia diferenças de salários.

Este disse-lhe : "Não tenho nada a dizer-lhe, mas passo a explicar" O patrão pede ao João para ir ao seu escritório e diz-lhe: "João, ouvi dizer que uns importadores do Oriente mandaram vir um avião cheio de mercadoria japonesa. Podes ir ao aeroporto e fazer um inventario da mercadoria ?"
Horas mais tarde o João regressa ao escritório e diz ao Patrão: "O avião vem carregado de 1000 rolos de seda, telefonei a um membro da equipe e este forneceu-me os elementos." O patrão chama depois o Paulo, o irmão que ganha 2000 euros por mês e pede-lhe a mesma coisa. Uma hora mais tarde, Paulo chega ao escritório com uma descrição do carregamento: 1000 rolos de seda, 500 leitores mp3 e 1000 canas de bambu pintadas à mão.

Então o patrão chama o Joaquim e pede-lhe a mesma coisa que aos irmãos. O Joaquim chega ao escritório já depois da saída do pessoal e explique ao patrão: a carga do avião são: 1000 rolos de seda, eles queriam 60 euros por cada rolo. Então fiz uma proposta de compra válida por 2 dias sobre todos os rolos. Mandei de seguida um e-mail a um dos nossos clientes a oferecer-lhe os rolos por 75 euros cada. Ele deve confirmar-me a compra amanhã. Também havia 500 leitores mp3, telefonei a um cliente e vendi-os logo com 8 euros de margem de lucro sobre cada um, o transporte é por conta do cliente. E para acabar, havia 1000 canas de bambu pintadas à mão, mas a qualidade era boa, por isso não negociei.

Quando o Joaquim saiu do escritório o patrão riu-se e disse: "Então viu? O João não faz o que lhe peço, o Paulo só faz o que peço, mas o Joaquim faz tudo sem eu pedir nada".

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